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VACINA FAZ COVID-19 CAIR BRUSCAMENTE EM ISRAEL

Redação - 09/02/2021 10:15 - Atualizado 09/02/2021

O programa de vacinação de Israel está mostrando sinais positivos na redução de infecções por covid-19 e no total de hospitalizações pela doença na faixa etária acima dos 60 anos.

Isso sugere que a vacina está surtindo efeito na saúde coletiva, e não somente o atual lockdown imposto no país, que reduz o contato entre as pessoas e, por consequência, o número de contágios. Israel distribuiu 5 milhões de doses da vacina para uma população de cerca de 9 milhões de pessoas — e cerca de 1 milhão de pessoas receberam duas doses.

De acordo com informações da BBC News, os números do Ministério da Saúde de Israel mostram que apenas 531 maiores de 60 anos dos quase 750 mil vacinados tiveram resultado positivo para coronavírus (0,07% do total) depois de receberem as doses da vacina, mas com sintomas leves. Outras 38 pessoas foram hospitalizadas com sintomas moderados, graves ou críticos da doença — uma proporção ínfima.

Antes que a vacina tivesse tempo de fazer efeito, mais de 7.000 infecções foram registradas, pouco menos de 700 casos de doença moderada a crítica e 307 mortes. Os dados do Ministério da Saúde sugerem que as infecções caíram consistentemente de 14 dias após o recebimento da primeira injeção em diante.

Uma equipe de pesquisadores do Instituto Weizmann de Ciência, da Universidade de Tel-Aviv e do Technion — Instituto de Tecnologia de Israel —, tentou determinar se a queda observada nos casos se deve à vacina e não apenas ao efeito das restrições do lockdown. Os pesquisadores identificaram quedas maiores em infecções e hospitalizações tanto em pessoas com mais de 60 anos, que foram vacinadas primeiro, quanto nas cidades que vacinaram uma maior proporção de pessoas mais cedo.

Já o segundo maior provedor de saúde de Israel, o Maccabi, comparou a taxa de infecção com 900 mil pessoas não vacinadas com um perfil demográfico semelhante. Nesse grupo, durante o mesmo período, 8.250 se infectaram com o coronavírus — mais de 30 vezes mais. Eles estimaram que a vacina foi 92% eficaz quando usada em uma população — muito semelhante aos 95% anunciados pela farmacêutica Pfizer em um ensaio clínico controlado.

Foto: AFP

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