O Ibovespa disparou mais de 2% nesta sexta-feira, 8, e renovou seu recorde histórico pelo segundo dia consecutivo, rompendo a marca simbólica dos 125.000 pontos. No pregão da véspera, o índice já havia alcançado uma nova máxima nominal, impulsionado pelo otimismo generalizado no exterior — que continuou ditando o tom da bolsa brasileira hoje. O Ibovespa subiu 2,20%, para 125.076 pontos. Na máxima, o índice atingiu os 125.323 pontos e, no acumulado da semana, registra alta de 4,98%.
Neste último pregão, entrou ainda na conta dos brasileiros uma maior clareza sobre a vacinação nacional contra a covid-19. Na véspera, foi divulgada a eficácia de entre 78% e 100% da CoronaVac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantã em parceira com o laboratório chinês Sinovac. O governo federal anunciou para o próximo dia 20 o início da vacinação nacional. E deu o braço a torcer, comprando milhões de doses do antídoto. O pedido de registro emergencial no país foi feito nesta sexta.
Vale lembrar, por exemplo, que, não fosse a prorrogação do prazo de validade, milhões de testes de imunidade estocados pelo governo teriam, simplesmente, vencido sem ser usados. E que o presidente da República, Jair Bolsonaro, não é um entusiasta da vacinação, ao contrário. Mas depende, claro, de adesão da maior parte dos brasileiros para ser virada a página da crise sanitária e econômica.
Apesar desses riscos, o rendimento da renda fixa em níveis historicamente baixos no mundo todo continuou escoando dinheiro aos milhões para a renda variável brasileira nesta sexta. E Ibovespa conquistou um segundo recorde consecutivo de fechamento.