O números de cadeiras e mesas colocadas na calçada nas noites de Salvador reduziu muito segundo reportagem do Jornal Correio, porém as empresas afirmaram que a ampliação do ambiente de atendimento gera empregos e que não irão retirar completamente. A polêmica começou depois de vir à tona o documento do Ministério Público da Bahia (MP-BA) em que consta o pedido da entidade à prefeitura para que notifique, autue e até mesmo casse os alvarás dos estabelecimentos que colocam cadeiras e mesas nas vias públicas (Veja aqui).
Um dos estabelecimentos citados no documento do MP-BA, o Di Janela, mudou a organização espacial. De acordo com Luciano Vasconcelos, proprietário do negócio, o bairro inteiro já mudou a organização espacial para garantir a desobstrução das vias, mas há um consenso de que não haverá a retirada completa das mesas e cadeiras. “Não só eu, como todos os comerciantes, tirei algumas cadeiras e mesas, mas tirar tudo não pode. A Saúde é um bairro turístico hoje e faz parte do roteiro das pessoas que estão viajando por Salvador. Eu sou totalmente contra a essa ação do Ministério Público, porque os bares geram emprego e renda para o bairro, sem falar que contribui muito para a segurança. A Saúde é um dos poucos bairros que têm um índice de assalto a quase zero”, disse em entrevista ao Jornal.
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