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N° DE ESTUDANTES SEM ATIVIDADES CAI PUXADO PELO FUNDAMENTAL

Redação - 01/12/2020 14:05 - Atualizado 01/12/2020

Entre setembro e outubro, na Bahia, o percentual de estudantes que não tiveram nenhuma atividade escolar disponibilizada recuou e passou de segundo a quarto maior do país. Ainda assim, sete meses após o fechamento das escolas, 29,6% não tiveram nenhuma tarefa escolar, totalizando 1,044 milhão de alunos e alunas. Nesse indicador, a Bahia só ficava melhor que Pará (37,4% dos estudantes sem atividades escolares em outubro), Roraima (31,4%) e Amazonas (30,1%).

Em relação a setembro, quando 32,8% dos estudantes na Bahia (1,155 milhão) não tiveram atividades escolares, a situação melhorou. O número daqueles sem atividades se reduziu em 111 mil pessoas, puxado pelos alunos do ensino fundamental (menos 97 mil sem atividades) e superior (menos 32 mil). Por outro lado, a situação de estudantes do ensino médio piorou ainda mais. Em outubro, pouco mais da metade (51,2%) dos alunos nesse nível não tiveram atividades disponibilizadas na Bahia, o que significa 423 mil pessoas.

Esse número segue aumentando, mês a mês, desde julho, quando o tema passou a ser investigado pela PNAD COVID19. Frente a setembro, foram mais 18 mil estudantes do nível médio sem atividades (+4,3%). No Brasil como um todo, 13,2% das pessoas que frequentavam escola não tiveram atividades disponibilizadas em outubro. Em Santa Catarina (3,6%), Mato Grosso do Sul (4,0%) e Rondônia (4,2%) estavam os menores percentuais.

Na Bahia, não ter tarefas escolares era uma situação um pouco mais frequente entre homens (30,5% dos estudantes sem atividades) do que entre as mulheres (28,7%). Significativamente mais frequente entre os pretos e pardos (30,9% sem atividades) do que entre os brancos (23,5%). E alcançava seu maior patamar entre as pessoas de menor rendimento domiciliar per capita: 34,0% dos estudantes que viviam em domicílios com renda per capita menor que 1/2 salário mínimo não tiveram atividade escolares em outubro, frente a 12,3% daqueles que viviam em domicílios com mais de 4 salários mínimos per capita.

Foto: divulgação

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