Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a causa da morte do voluntário da vacila CoronaVac, produzida pela Sinovac em parceria com o Instituto Buitantan, foi suicídio. O documento foi apresentado com exclusividade pela TV Cultura nesta terça-feira (10). “O que os médicos não podem dizer em nome da ética médica mas nós, jornalistas, devemos dizer em nome do interesse público e do combate às informações falsas é o seguinte: o evento adverso, que como explicado na coletiva de imprensa [do Instituto Butantan], é uma forma da literatura médica se referir a acontecimentos não relacionados ao que está em testes, não tem necessariamente relação com a vacina, diz respeito a um voluntário que tirou a própria vida”, afirmou o âncora do jornal Aldo Quiroga.
Em coletiva realizada nesta terça (10), o coordenador executivo do Comitê de Contingência do Coronavírus em São Paulo, João Gabbardo, disse ter sido injusta a decisão Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de suspender os testes clínicos com a Coronavac. A condição dada pelo órgão foi que a vacina teria apresentado efeito adverso grave em um voluntário. Já o coordenador garante que o efeito colateral não teve nenhuma ligação com o medicamento. “Me sinto muito constrangido porque, por razões éticas, não podemos ser transparentes em relação ao que está acontecendo hoje. Se vocês pudessem ter acesso às informações que nós temos em relação a este caso, poderiam identificar o quão injusta está sendo está penalidade”, afirmou Gabbardo durante entrevista coletiva no Instituto Butantan.
Foto: divulgação/Governo de São Paulo