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VOTOS NA PENSILVÊNIA É ALVO DE NOVA AÇÃO

Redação - 07/11/2020 09:00 - Atualizado 07/11/2020

O Partido Republicano da Pensilvânia pediu à Suprema Corte dos Estados Unidos nesta sexta-feira (6) a interrupção da contagem dos votos que estão chegando atrasados. O democrata Joe Biden assumiu a liderança das eleições americanas no estado, decisivo para a vitória. O partido de Donald Trump pediu ao tribunal que pare a apuração de votos de milhares de cédulas enviadas pelo correio que chegaram depois da terça-feira (3), dia da eleição. A maioria dessas cédulas seriam a favor de Biden.

O juiz da Suprema Corte Samuel Alito determinou na noite desta sexta-feira que esses votos enviados por correio e recebidos após 3 de novembro sejam contados paralelamente. A decisão, no entanto, não interrompe a contagem dessas cédulas, como queriam os republicanos. Além disso, a petição pede ao tribunal que ordene aos funcionários eleitorais do estado que confisquem todas as cédulas recebidas após o dia da votação e que revise a decisão do governo do estado de aceitá-las.

“Dados os resultados da eleição geral em 3 de novembro de 2020, a votação na Pensilvânia pode muito bem determinar o próximo presidente dos Estados Unidos”, disseram os republicanos. Os republicanos questionam há meses a decisão do estado de aceitar cédulas enviadas com carimbo do dia 3 de novembro. Em 19 de outubro deste ano, a Suprema Corte, que tinha uma cadeira vaga na época, recusou-se a tomar uma decisão porque havia um empate de 4 a 4 entre seus membros liberais e conservadores.

No entanto, foi indicado que o caso poderia ser retomado mais tarde. Desde o final de outubro, o mais alto tribunal do país está novamente completo, com a confirmação da conservadora juíza Amy Coney Barrett, indicada por Trump. Se o tribunal decidir pela suspensão e aceitar o caso, tem o poder de declarar como inválidas as cédulas que chegaram com atraso, e que já estão sendo separadas das demais.

Foto: Jonathan Ernst/Arquivo/Reuters

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