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INFLAÇÃO DOS MAIS POBRES DESACELERA EM OUTUBRO, DIZ FGV

Redação - 06/11/2020 08:23 - Atualizado 06/11/2020

A inflação sentida pela população de baixa renda desacelerou em outubro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (6) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) – que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos – ficou em 0,71% no mês passado, contra 0,89% em setembro. Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,86% no ano e 4,54% nos últimos 12 meses, bem acima da inflação oficial do país.

Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de 1 a 33 salários mínimos mensais, ficou em 0,65% em outubro, vindo de 0,82%. Com o resultado, acumula alta de 4,38% em 12 meses, permanecendo em um nível abaixo da inflação sentida pelos mais pobres.

Segundo o levantamento, 5 das o classes de despesa pesquisadas registraram desaceleração na alta dos preços: Habitação (0,54% para 0,28%), Educação, Leitura e Recreação (2,44% para 1,33%), Transportes (0,61% para 0,29%), Alimentação (2,23% para 2,08%) e Despesas Diversas (0,26% para -0,01%).

Vale destacar o comportamento dos itens: aparelho telefônico celular (1,04% para -0,85%), passagem aérea (39,19% para 15,63%), gasolina (1,67% para 0,31%), laticínios (3,89% para 0,38%) e alimentos para animais domésticos (2,03% para 0,08%), aponta a FGV.

Por outro lado, houve avanço nas taxas de variação dos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (-0,10% para 0,05%), Comunicação (0,04% para 0,14%) e Vestuário (0,12% para 0,24%), com destaque para os itens: médico, dentista e outros (-1,49% para 0,03%), tarifa de telefone residencial (0,39% para 1,65%) e roupas (0,12% para 0,20%). (G1)

Foto: Ilustrativa/Josenildo Almeida/ GovBA

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