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ALERTA: CONFIRMAÇÃO DE CASOS DE RAIVA EM BOVINOS NA BAHIA

Redação - 26/10/2020 08:58 - Atualizado 26/10/2020

O Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros (PECRH) da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) detectou nove casos positivo de raiva, oito bovinos e um equino em Medeiros Neto e Itanhém, no Extremo Sul da Bahia. Os casos foram comunicados ao serviço veterinário oficial da Bahia que coletou as amostras para perícia laboratorial.

Após a confirmação das ocorrências recentes, a agência tem convocado os produtores de Medeiros Neto e Itanhém a imunizar os animais contra a raiva.

“São vários os fatores que atraem a presença de morcegos hamatofágos, como a oferta de abrigos naturais e artificiais, ocupação desordenada que gera desequilíbrio ambiental e principalmente alimentos disponíveis, que são os animais”, explica o médico veterinário Joesley Ramalho. “Itanhém tem o segundo rebanho de bovinos da Bahia e esse fator, por si só, atrai a presença dos vetores da raiva”, complementa.

“Nesse momento que foram identificados casos é fundamental que os produtores das áreas próximas aos focos realizem a vacinação preventiva em seus rebanhos para conter a doença pois a atividade viral está presente . A raiva é uma das mais importantes doenças de controle oficial, seja pela possibilidade de atingir o homem, seja por provocar grandes prejuízos econômicos a atividade pecuária com a morte de animais”, ressalta o Coordenador do Programa no Estado, Marcelo Sampaio.
A pandemia da Covid-19 tem prejudicado ações de campo através da visitação das equipes da Adab em todas as propriedades do perímetro focal, porém, o acompanhamento dos casos tem sido realizado após a comunicação dos produtores aos escritórios da autarquia. “Em caso suspeito, nós devemos ser avisados imediatamente para que seja coletada amostra dos animais para o estudo epidemiológico e ações de controle da doença”, diz Joesley.

Para evitar riscos de contaminação, o coordenador do PECRH faz um alerta: “Todo material biológico de animais suspeitos da doença só deve ser coletado por profissionais do serviço oficial ou autônomos que estejam devidamente protegidos mediante vacinação preventiva e comprovadamente imunizados por sorologia”, reforça Marcelo Sampaio.

Foto: ADAB

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