O presidente da Fieb – Federação das Indústrias da Bahia, Ricardo Alban, afirmou, em artigo publicado no jornal Correio, que é preciso rever a Lei 14.275/2020 que torna obrigatória colocar a expressão “Made in Bahia” em todos os produtos industrializados no estado. A lei não foi sancionada pelo governador Rui Costa e foi promulgada diretamente pela Assembleia Legislativa. Segundo Alban, existem produtos padronizados, que são produzidos dentro e fora do país e neles, não faz sentido colocar um selo de produção baiana.
“Marcas internacionais, com produtos idênticos, independentemente do local de produção, só agregariam custos, e não teriam nenhum ganho em troca, até porque visam atingir um mercado mais amplo do que o estadual. O excesso de obrigações pode comprometer novos investimentos com esse perfil na Bahia”, afirmou no artigo.
O presidente da Fieb lembra também que em produtos que são fornecidos em gasodutos e navios-tanque é impraticável atender à exigência e que há empresas cuja estratégia não comporta a vincular seu produto com um estado especifico. Alban diz ainda que a FIEB se posicionou contra a lei, mas afirma que é preciso incentivar a produção local em produtos como chocolate e charutos, que têm uma identificação local que precisa ser reforçada.
O portal Bahia Econômica já havia informado que muitas empresas sediadas no estado se mostravam contra a proposta. Veja Aqui.