A maternidade onde Giovanna Ewbank deu à luz Zyan, seu filho com Bruno Gagliasso, foi condenada pela Justiça do Rio de Janeiro por danos morais. O casal de atores conseguiu levar uma fotógrafa para registrar o parto, diferentemente de outras famílias que deram entrada na unidade no mesmo período, informa a colunista de O Globo, Patricia Kogut.
O nascimento do bebê se deu no início de julho, já no período pandêmico. O processo foi registrado no 6º Juizado Especial Cível, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, e não há processo no conselho recursal. A decisão foi publicada no site do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Por protocolos de segurança, naquela ocasião, a maternidade informava que outros casais não seriam autorizados a ter acompanhantes, inclusive profissionais de fotografia, devido à pandemia de coronavírus. Giovanna Ewbank, dois dias depois do parto, e o marido, o ator Bruno Gagliasso, usaram as redes sociais para mostrar os primeiros registros do bebê, feitos na sala de parto. No mesmo dia, mães se pronunciaram cobrando isonomia nas redes sociais da Perinatal.
De acordo com uma publicação feita na última sexta (9) no blog “Migalhas”, do Uol, especializado em notas jurídicas, a juíza leiga Livia Mitropoulos Esteves Dias salientou na decisão que “a confirmação da autorização ao casal de atores pela ré comprova a ausência de justificativa idônea para o tratamento diferenciado a um casal em idêntica situação de todos os outros”, exclusivamente em razão de fama, “mormente em se tratando de período pandêmico, em que a preocupação do hospital deveria ser de obedecer à diretrizes governamentais para não causar risco à saúde coletiva (bem comum) e não com o retorno comercial de postagem em mídia social”.
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