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PATRIMÔNIO DOS CANDIDATOS À PREFEITO DE SALVADOR CRESCE ENTRE 3,5% A 665%

Redação - 03/10/2020 08:32 - Atualizado 03/10/2020

Nos últimos dois anos, o patrimônio dos candidatos à prefeitura de Salvador cresceu entre 3,5% e 665%, conforme dados constantes no sistema de divulgação de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta-feira, 2. Houve ainda dois postulantes que informaram à Justiça Eleitoral uma diminuição patrimonial em relação a 2018.

Segundo o jornal A Tarde, a maior evolução patrimonial seria de Celsinho Cotrim (Pros). Em 2018, quando concorreu ao Senado, ele informou bens no valor total de R$ 285 mil. Este ano, aparece um patrimônio de R$ 2,18 milhões, o que representa um aumento de 665%. Contudo, Cotrim disse que houve um erro na sua declaração de Imposto de Renda, o que teria gerado uma declaração de bens errada à Justiça Eleitoral. Ele informa possuir atualmente um patrimônio de R$ 374,6 mil, o que representaria um aumento de 31% em relação a 2018.

Já o patrimônio de Olívia Santana (PCdoB) cresceu 37% em dois anos, passando de R$ 411,4 mi para R$ 564,4 mil. O vice-prefeito Bruno Reis (DEM), por sua vez, viu o valor total de seus bens aumentar 29,5% em quatro anos. A base de comparação do democrata foi maior, já que, ao contrário dos demais postulantes, ele não disputou a eleição de 2018. Em 2016, Bruno informou um patrimônio de R$ 719,3 mil. Esse montante passou para R$ 931,5 mil.

O deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) disse que seus bens somam R$ 127,3 mil. O valor é 23,5% maior do que os R$ 103 mil informados há dois anos. Já o candidato do Podemos, Bacelar, declarou patrimônio muito semelhante ao apresentado à Justiça Eleitoral em 2018. Segundo sua declaração atualizada, são R$ 427,8 mil em bens, dos quais R$ 180 mil em espécie. Há dois anos, o deputado federal disse que possuía R$ 413,3 mil. No período, a variação foi de 3,5%.

No sentido contrário, dois candidatos à prefeitura relataram uma queda patrimonial nesses dois anos: o deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante) e o vereador Cezar Leite (PRTB). Em 2018, quando se elegeu para a Câmara dos Deputados, Isidório disse à Justiça Eleitoral que seus bens totalizavam R$ 400,8 mil. Este ano, quando tenta a prefeitura da capital baiana pela segunda vez, afirmou que seu patrimônio é de R$ 258 mil, o que representa uma redução de 35%.

Uma diminuição ainda maior foi relatada pelo candidato do PRTB. Em 2018, Cezar informou que tinha R$ 867 mil em bens. Para a disputa eleitoral deste ano, ele declarou R$ 504,3 mil, o que equivale a um patrimônio 42% menor do que há dois anos.

Novata em eleições, a Major Denice Santiago, candidata do PT, informou patrimônio total de R$ 525,2 mil. Quem tem o menor patrimônio declarado é o candidato do PCO, Rodrigo Pereira, de R$ 170 mil.

 

Foto: Divulgação/ Band

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