Em agosto, a pandemia seguiu impactando negativamente o rendimento médio mensal dos trabalhadores na Bahia, e o estado teve, mais uma vez, a maior proporção de pessoas ocupadas com redução salarial do país, ainda que esse número venha caindo desde maio. No mês passado, 33,4% das pessoas ocupadas na Bahia (ou 1,594 milhão de trabalhadores) tiveram redução no que de fato receberam (rendimento efetivo), comparado com o que costumavam receber (rendimento habitual).
A redução média no rendimento de trabalho na Bahia, em agosto, foi de 12,9%. Habitualmente, os trabalhadores no estado tinham um rendimento médio mensal de R$ 1.730, em agosto receberam efetivamente R$ 1.507 (menos R$ 224). Em agosto, quase 6 em cada 10 domicílios na Bahia tinham ao menos um morador que recebeu algum tipo de auxílio emergencial: 58,8% do total ou 2,862 milhões de residências atendidas.
Pela primeira vez desde maio, esse número mostrou um discreto recuo, já que em julho 2,889 milhões de domicílios baianos tinham ao menos um morador recebendo auxílio (59,8% do total). Ainda assim, em agosto a Bahia tinha o 3o maior contingente de domicílios recendo o auxílio emergencial e o 8o percentual.
Foto: divulgação