Em agosto, na Bahia, 1 em cada 3 pessoas que frequentavam escola não teve nenhuma atividade escolar disponibilizada, o que representou 1,192 milhão de estudantes. O percentual de escolares sem atividades no estado (33,9%) foi o terceiro maior do país, abaixo apenas do Pará (51,0%) e de Tocantins (38,6%). No Brasil como um todo, 16,6% das pessoas que frequentavam escola não tiveram atividades disponibilizadas em agosto. Paraná (4,4%), Mato Grosso do Sul (5,6%) e Santa Catarina (5,7%) tiveram os menores percentuais de estudantes sem atividades no mês.
Embora ainda alto, o percentual de estudantes sem atividades escolares na Bahia se reduziu um pouco em relação a julho, quando havia sido de 35,6% (o 5o maior entre os estados). De um mês para o outro o número de estudantes sem atividades no estado caiu 2,6%, o que representou menos 32 mil pessoas nessa situação. Na Bahia, não ter tarefas escolares era uma situação mais frequente entre os estudantes mais velhos (46,4% dos que tinham entre 17 e 29 anos de idade não tiveram tarefas disponíveis); no ensino médio (46,8% dos estudantes nesse nível não tiveram atividades); entre os estudantes pretos ou pardos (35,1% ficaram sem atividades); e entre aqueles na faixa de rendimento domiciliar per capita mais baixa (39,6% dos que tinham renda domiciliar per capita até 1/2 salário mínimo não tiveram atividades).
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