Uma consulta pública por intermédio do site da Fundação Mário Leal Ferreira (www. fmlf. salvador. ba. gov. br) vai ser aberto para que a população participe da elaboração do Plano Salvador 500. No site, o cidadão precisa se identificar e informar em qual bairro reside, além de definir 10 prioridades de intervenção por área no médio (até 2030) e longo (2049) prazos, atribuindo notas para o que considerar de maior importância.
O prazo para responder o questionário é até o próximo dia 10 de outubro. Em maio de 2014, a Prefeitura lançou o Plano Salvador 500, que é um recurso público de planejamento da capital baiana para os próximos 30 anos. O nome é por causa da forma de execução, que vai coincidir com o aniversário de 500 anos da primeira capital do Brasil, em 2049.
O projeto é dividido em três fases, sendo que a de maior importância, de acordo com a prefeitura, é a implantação do PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano), que tem o objetivo de identificar problemas estruturais da cidade e, por meio da leitura dos habitantes, definir uma estratégia de ordenamento territorial e de crescimento do município nas dimensões física, ambiental, econômica e cultural. Estes dois principais objetivos estão atrelados ao desenvolvimento sustentável da cidade.
Participação popular
De acordo com a presidente da FMLF, Tânia Scofield, a primeira etapa é conversar com a população sobre os objetivos. “Queremos ouvir das pessoas o que precisa ser melhorado na cidade. Por isso, para ampliar a participação da sociedade civil na construção deste plano foi criado esse questionário para consulta pública, onde constam as questões mais significativas e desafiantes da cidade de forma a alcançarmos transformações estruturais em Salvador com planejamento”, explica.
A presidente mostra que o plano está dividido em três cadernos: 1 – “Sociedade economia e Território”, que trata a situação, contextos e condicionantes históricos; 2 – “Cenários”, que reúne perspectivas, tendências e propositivos para 2030 e 2049; e 3 – “Agenda do Plano Salvador 500”, que trará a visão da capital desejada por todos em 2049.
Tânia Scofileld lembra que o processo de criação do plano teve início em 2014. “Começamos ele junto com o PDDU. Porém, houve uma paralisação durante um período, retomando em 2019. Este plano ambiciona, através do planejamento, tornar a cidade menos desigual”, finaliz