O atentado às Torres Gêmeas completa 19 anos nesta sexta-feira, num momento em que a cidade de Nova York vive um cenário de crise pela pandemia do novo coronavírus. Apesar disso, a maior metrópole americana manteve sua homenagem anual aos quase três mil mortos no atentado de 11 de setembro de 2001. Desta vez, os familiares das milhares de vítimas gravaram seus depoimentos, algo bem diferente dos tradicionais pronunciamentos ao vivo. O memorial do ‘Marco Zero’, um dos locais mais visitados pelos milhões de turistas que vão a Nova York todos os anos, será aberto nesta sexta pela primeira vez desde março.
Terroristas da Al-Qaeda lançaram dois aviões contra os edifícios do World Trade Center – as chamadas Torres Gêmeas em Nova York. Três mil pessoas morreram e mais de 6 mil ficaram feridas com os desabamentos. Anos depois, milhares de pessoas desenvolveram câncer e outros males graves, sobretudo de pulmão, ligados à nuvem tóxica que se manteve durante semanas no local.
Mais tarde naquele dia, outro avião foi lançado no Pentágono em um acidente que deixou 184 mortos, entre funcionários do governo americano e passageiros do avião da American Airlines. Uma quarta aeronave sequestrada por militantes da Al-Qaeda caiu na Pensilvânia e deixou 44 mortos. Os atentados foram seguidos por ataques à bomba da Al Qaeda em Londres, em Madri e em outras partes mundo, desencadeando uma campanha internacional para prender os membros da organização.
Os ataques mudaram a geopolítica mundial, com os Estados Unidos declarando “guerra ao terror”. Em março de 2003, o país começou a Guerra com o Iraque, o que levou à derrubada de Saddam Hussein. O conflito terminou onde anos depois, com 115 mil civis iraquianos mortos, além de 4.483 militares americanos. Em maio de 2011, quase uma década depois do 11 de setembro, tropas de elite dos EUA mataram o líder da Al-Qaeda e o mentor dos ataques, Osama bin Laden, no Paquistão. A ação gerou contra-ataques no Afeganistão e no Iraque.
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