O número de barragens dos diversos tipos que os órgãos de fiscalização de segurança consideram críticas aumentou cerca de 130 %, em 2019, ao ser comparado com a quantidade de estruturas preocupantes identificadas em 2018.
Cerca de 156 barragens foram consideradas críticas no Relatório de Segurança de Barragens 2019, que a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) divulgou nesta segunda-feira, 21. Em 2018, havia 68 estruturas, das quais 44 foram retiradas da lista ao longo dos últimos dois anos.
Serem apontadas como críticas não significa que as barragens apresentem risco iminente de se romper, mas sim que devem receber maior atenção do empreendedor e dos órgãos de fiscalização, de acordo com a ANA e com a Lei nº 12.334/2010, que estabeleceu a classificação quanto às categorias de risco, levando em conta as características técnicas e o estado de conservação de cada empreendimento, além da conformidade ao Plano de Segurança da Barragem.
As 156 barragens listadas como críticas em 2019 estão espalhadas por 22 unidades da federação. São elas: Acre; Alagoas; Amapá; Amazonas; Bahia; Ceará; Espírito Santo; Goiás; Maranhão; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Pará; Paraíba; Pernambuco; Piauí; Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte; Rio Grande do Sul; Rondônia; Roraima; São Paulo e Tocantins.