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MP DESCOBRE ILEGALIDADES EM PAGAMENTOS PARA FLÁVIO

Redação - 19/06/2020 08:15 - Atualizado 19/06/2020

Na decisão da Justiça do Rio de Janeiro que determinou a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), o juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, cita que boletos bancários dos planos de saúde do senador e da mulher dele foram pagos em espécie, mas o dinheiro não saiu das contas deles. A decisão, obtida pela GloboNews, afirma que “a diferença dos pagamentos do plano de saúde da família do referido ex-deputado estadual e os débitos nas contas correntes do casal” passou de R$ 108 mil

A quantia equivale, de acordo com o texto, a 63 boletos bancários pagos de “origem alheia aos rendimentos lícitos do casal”. “Tal dinâmica teria se repetido no pagamento dos planos de saúde da família de Flavio. A diferença entre as mensalidades do plano de saúde familiar e os débitos nas contas do casal foi de R$ 108.407,98 – o que equivale a 63 boletos bancários pagos com dinheiro em espécie de origem alheia aos rendimentos lícitos do casal (foram pagos R$ 117.373,43, mas foram debitados das contas do casal apenas R$ 8.965,45)”, consta na decisão de Itabaiana.

As informações destacadas pela Justiça são atribuídas a investigação do Ministério Público do Rio (MPRJ) contra Fabrício Queiroz e Flávio Bolsonaro sobre o esquema conhecido como “rachadinha” – onde supostamente parte dos vencimentos de funcionários da Assembleia Legislativa (Alerj) eram devolvidos ao gabinete do então deputado. Também na decisão, é destacado que a atuação de Queiroz “não se limitava a arrecadar valores dos assessores (na prática da “rachadinha”), mas também em transferir parte dos valores para o patrimônio familiar” de Flávio Bolsonaro.

Foto divulgação

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