Não é só o Brasil que está debatendo sua nova tributação. Os Estados Unidos (EUA) também estão aplicando uma nova forma de tributação e as empresas brasileiras que atuam no mercado norte-americano vão precisar se adequar a essa nova realidade de comércio para prosperarem. O novo modelo americano chamado de offshore vai induzir empresas a terem suas matrizes em países que não tributam rendimentos feitos fora de seu território os chamados comumente de paraísos fiscais.
O economista e analista político Carlo Barbieri acredita que as empresas brasileiras e de qualquer outro país que for atuar no mercado norte-americano vai precisar se adequar a um regime mais protecionista onde os recursos produzidos serão taxados no local de sua origem com uma série de regras.
“No primeiro momento foi diminuído o percentual de impostos de 35% para 22% para as empresas. Foi um relevante estímulo para as empresas com relação a serem lucrativas e ainda sua base tributária para territorial foi modificada, ou seja, as empresas que têm suas matrizes localizadas nos EUA, sejam de que origem for, americanas ou mesmo brasileiras, os impostos nos EUA sobre os ganhos obtidos fora do território americano não precisam ser pagos”, explicou Carlo.
O regime tributário dos EUA era alinhado com outras grandes economias. Tendo agora mudado para um sistema “quase-territorial”, no qual o imposto é pago onde o dinheiro é submetido a algumas “proteções” para evitar abusos em planejamentos tributários internacionais. Isso nivela o ambiente com os principais competidores internacionais.
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