Acostumada a lotar casas de shows nas noites LGBT, a drag queen Suzy Brasil teve que se adaptar ao dito novo normal. Após contrair coronavírus em março, o professor de Biologia e criador da personagem, Marcelo Souza, decidiu usar ainda mais a internet a favor de sua arte. “Comecei a fazer umas lives de brincadeira, sem avisar, com outras drags. Até umas probidonas, em que a gente fala um monte de coisa apimentada. De repente, vejo 500, 1 mil, 2 mil… Bombou”, conta ele, que se traveste há 26 anos e, só no período de isolamento, ganhou mais 40 mil seguidores.
Na realidade, o ambiente das redes sociais não é algo inédito para Suzy. A caricata, cheia de humor, já gravava vídeos para o mundo digital há alguns anos. “Sempre foi algo que deu retorno de público, alguns vídeos viralizam, as pessoas acham graça e a gente precisa rir nesse momento”, avalia.