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AUMENTOS NAS CARNES, GASOLINA E ENERGIA PUXAM INFLAÇÃO

Redação - 07/08/2020 11:36

A inflação de julho na Região Metropolitana de Salvador (0,62%) foi resultado de aumentos verificados em seis dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA. No mês, vestuário (-0,94%), educação (-0,21%) e despesas pessoais (-0,11%) tiveram variações negativas.

Segundo o IBGE, os preços do grupo alimentação e bebidas aceleraram em relação a junho, tiveram o maior aumento médio em julho (1,34%) e voltaram a ser a principal pressão inflacionária na RMS.

A alimentação no próprio domicílio seguiu com a alta mais importante (1,56%), mas os custos de comer fora (inclusive delivery) também tiveram contribuição significativa para a inflação do mês, com um aumento de 0,76%.

Dentre os alimentos consumidos em casa, o destaque ficou com as carnes em geral (7,73%), com forte influência dos preços da costela (11,30%), do chã de dentro (8,95%) e da alcatra (9,72%). Na alimentação fora, os lanches (1,41%) seguiram com a principal contribuição para o IPCA do mês.

Puxado pela alta da energia elétrica (3,32%), os preços do grupo habitação tiveram o terceiro maior aumento no mês (1,10%), também mostrando aceleração frente a junho, e deram a segunda maior contribuição para o IPCA na RMS. A variação da energia refletiu o reajuste que passou a valer em 1º de julho.

Além dos alimentos e dos custos de moradia, os combustíveis (4,22%) também aumentaram de forma importante em julho e puxaram a alta do grupo transportes (0,77%). A gasolina (4,04%) foi o item que, individualmente, mais contribuiu para a inflação do mês da RMS. Mas etanol (5,05%) e diesel (6,06%) também mostraram altas significativas.

Dos três grupos de produtos e serviços em deflação, vestuário (-0,94%) foi o que mais contribuiu para segurar o IPCA de julho, na RM Salvador. O grupo mostra quedas de preços seguidas desde abril, com deflação acumulada de -6,68% no ano.

Apesar disso, os itens que individualmente mais puxaram a inflação de julho para baixo, na RMS, foram todos alimentos ou do grupo transportes, liderados pela batata-inglesa (-17,83%), pelo tomate (-16,18%) e pelo seguro de veículo (-4,95%).

 

Foto: iStock

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