Após os dois grandes conglomerados internacionais apresentarem propostas a Petrobras para a compra da RLAM – Refinaria Landulpho Alves, em Mataripe, avaliada em 2,5 bilhões de dólares, o Conselho de Administração da empresa anunciou que aprovou o início da fase de negociação dos contratos aplicáveis com o fundo soberano de Abu Dhabi, dos Emirados Árabes.
A Mubadala Investment Company apresentou a melhor proposta para a privatização da RLAM e a Petrobras imediatamente deu início as das negociações. A Petrobras não divulgou o valor da proposta da Mubadala, mas ela foi mais atrativa do que a proposta apresentada pelo Essar Group, um grupo indiano que também estava interessado na compra.
Como o Mubadala fez a melhor oferta na fase vinculante, ganhou o direito de discutir com exclusividade os termos do contrato de compra com a Petrobras. Mas a depender das negociações com o primeiro colocado, que pode levar semanas, existe a possibilidade de ocorrer uma nova rodada de propostas vinculantes com o conglomerado indiano Essar. Só se saberá efetivamente o comprador da RLAM após todas as etapas estarem concluídas. No entanto, o Presidente do Senado, Davi Alcolumbre e da Câmara, Rodrigo Maia, estão questionando a venda no Supremo Tribunal Federal (Veja aqui)
Além da refinaria, será vendido quatro terminais portuários no estado: Candeias, Itabua, Jequié e Madre de Deus. A Petrobras vai vender também 669 km de dutos que integram a rede da refinaria, incluindo oleodutos ligando a RLAM ao Terminal Madre de Deus e oleodutos longos ligando a RLAM aos Terminais de Jequié e Itabuna e também o oleoduto ligando a RLAM ao Complexo Petroquímico de Camaçari.
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