Proposto pelo Congresso Nacional para utilização em aquisição de bens essenciais visando ao sustento das famílias, como comida e medicamento, o auxílio emergencial vai ajudar a reduzir a queda das vendas na Bahia de 40% para 27%. A estimativa, divulgada pelos especialistas da Federação do Comércio do Estado da Bahia, leva em conta o valor total do benefício distribuído no estado, entre abril e junho, alcançando o montante de R$ 3,6 bilhões.
Segundo informação da coluna Tempo Presente do Jornal A Tarde, o prejuízo médio diário previsto para o varejo, ao longo da pandemia, chegaria a R$ 108 milhões, mas, com a obrigatória ajuda proporcionada pelo governo federal, o valor fica agora em R$ 87 milhões. Informa o Portal da Transparência, mantido pelo governo federal, que cinco milhões de pessoas ou 36% dos 14,7 milhões de moradores na Bahia tiveram acesso ao auxílio emergencial de R$ 600.
“Os recursos estão sendo usados para compra de produtos essenciais, entre alimentos e medicamentos, mas também para fazer uma pequena obra ou reforma na casa, compra de algum utensílio doméstico, entre outros itens”, afirma o consultor econômico da Fecomércio, Guilherme Dietze.
Na avaliação do consultor, estas pequenas compras ajudam, principalmente, o mercado de bairro, além do micro e do pequeno empresário, que tomam algum fôlego para enfrentar a retração da clientela. Embora ainda considere “delicado” o cenário, o consultor da Fecomércio não tem dúvida em afirmar que o comércio poderia estar numa situação muito mais difícil não fossem os benéficos efeitos do auxílio emergencial.