A Bahia tinha no mês de maio o segundo maior número de pessoas do país morando em residências em que alguém recebeu o auxílio emergencial do governo por conta da covid-19. Um total de 9,1 milhões de baianos de alguma maneira foram atendidos pelo auxílio, segundo o IBGE, o que significa 6 em cada 10 pessoas no estado, ou 61,2% da população. O estado que ficou à frente da Bahia foi São Paulo, com 15,2 milhões de pessoas vivendo em domicílios atendidos pelo auxílio.
Segundo os dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (30), mais da metade das residências baianas receberam o auxílio em maio – 2,6 milhões de 4,8 milhões. Também é o segundo maior número absoluto, atrás somente de SP. O auxílio emergencial é voltado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados. Em média, o auxílio ficou em R$ 885 por domicílio na Bahia – 13º maior entre todas as unidades da federação. Pelo número de residências atendidas, o estado teve o segundo maior valor destinado às famílias nesse combate aos efeitos da pandemia. Foram cerca de R$ 2,4 bilhões. Amapá (R$ 1.028), Amazonas (R$ 983) e Maranhão (R$ 979) tiveram os maiores valores médios por domicílio, em maio.
Com o auxílio, o rendimento domiciliar per capita médio na Bahia aumentou 25,9% em maio, passando de R$ 628,70 para R$ 791,50. Ainda assim, é a quinta menor média entre os estados brasileiros. O IBGE aponta ainda que cerca de 70% dos recursos do auxílio foram para domicílios com renda per capita de até R$ 374,90. Mas 1 em cada 5 das residências nas duas faixas mais baixas de renda (até R$ 70,70) não receberam o auxílio no mês passado, indica. São 907 mil domicílios baianos nessas duas faixas e 179,5 mil não receberam o auxílio no período. Neles vivem cerca de 476 mil pessoas não atendidas.
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