Pesquisa realizada pelo Almoço Grátis, plataforma que conecta restaurantes e consumidores, dá algumas dicas de como retomar confiança de clientes após a pandemia e aponta que o rigor na higiene nos estabelecimentos é item indispensável para 91% dos entrevistados. Entretanto, além da limpeza, 56% dos clientes consideram essencial que os estabelecimentos recontratem funcionários demitidos.
O estudo ouviu mais de 500 pessoas e consta mais de 30 ações que podem ser realizadas pelos estabelecimentos para retomar a confiança de consumidores, como fornecer álcool e gel para clientes fornecer álcool e gel para clientes (90%), desinfetar cardápios físicos a cada uso (82%) e distribuir porção individual de codimentos, como ketchup e maionese (55%).
Para Guilherme Satoru, chef e fundador da Satoru Food Service Consulting (www.satorufsc.com.br) – empresa que propõe aumentar a produtividade nas cozinhas e evitar desperdícios de alimentos, explica que restaurantes e lanchonetes que investirem em medidas protetivas de higiene e apresentar diferenciais sairão na frente na retomada de confiança do consumidor.
“É possível notar que a maioria esmagadora dos restaurantes está preocupada com a higiene, portanto, os estabelecimentos que investirem em outros diferenciais, como a recontratação de funcionários, sairão na frente nesta crise. Ainda é cedo para falarmos em retomada da normalidade, mas é fundamental que, neste momento, os empresários compreendam a insegurança dos consumidores e mantenham as ações recomendadas por profissionais de saúde”, destaca Satoru.
O estudo cita ainda como ações importantes os funcionários usarem luvas (51%), o estabelecimento fornecer cardápios no celular (42%), limitar 6 pessoas em cada mesa (40%) e medir temperatura de clientes na entrada (36%). Para a Associação Nacional de restaurantes, 65% dos restaurantes, padarias e lanchonetes já registraram queda de faturamento de 70% no mês de abril, o que pode piorar nos meses seguintes. Entretanto, Satoru afirma que a saúde e a higiene serão fatores primordiais para a retomada dos estabelecimentos. “Restaurantes e lanchonetes que investirem mais em medidas protetivas sairão na frente da concorrência depois da crise”, finaliza.
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