A próxima fase da operação Faroeste, prevista para ser deflagrada em breve, deve ter como alvo um escritório de advocacia com trânsito livre na cúpula do Judiciário baiano, informou a coluna Satélite, do jornal Correio.
Segundo a coluna, investigadores escalados para tocar a operação contra o esquema de grilagem e venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ) revelaram que a banca comandada por advogados conhecidos pelas ligações com integrantes da Corte entrou na mira da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Polícia Federal (PF) após indícios fornecidos recentemente por um novo delator da Faroeste, cujo nome é mantido em sigilo.
No entanto, fontes com acesso ao caso garantem que a futura etapa da investigação é baseada em depoimentos prestados por um dos desembargadores acusados de receber propina do esquema. Além disso, conforme a publicação, a Faroeste mantém em compasso de espera outras ofensivas sobre magistrados do TJ e só não entrou em campo por causa de limites impostos pela pandemia.
Foto: Agência Brasil