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DEFLAÇÃO DE MAIO NA RMS É PUXADA PELO GRUPO TRANSPORTES

Redação - 10/06/2020 11:06

A deflação de maio de 0,47% na Região Metropolitana de Salvador foi concentrada em três dos nove grupos de produtos e serviços que compõem Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): transportes (-4,11%), vestuário (-1,14%) e habitação (-0,19%).

Segundo informou o IBGE, nesta quarta-feira (10), os demais seis grupos tiveram aumentos médios de preços no mês, com destaque para alimentação e bebidas (1,18%), artigos de residência (0,98%) e saúde e cuidados pessoais (0,20%).

Além disso, seis dos nove grupos tiveram aceleração no IPCA entre abril e maio, ou seja, tiveram índices maiores em maio do que em abril. Isso só não ocorreu com transportes (-2,14% em abril e -4,11% em maio), alimentação e bebidas (2,34% em abril e 1,18% em maio) e habitação (0,35% em abril e -0,09% em maio). Por outro lado, os artigos de residência tiveram a maior aceleração no IPCA entre abril (-2,81%) e maio (0,98%).

O IPCA de maio na RMS teve forte influência da queda média nos preços dos combustíveis (-12,03%), com pesos importantes da gasolina (-12,12%), do etanol (-13,71%) e do diesel (-8,26%). Ainda no grupo transportes, as passagens aéreas também mostraram deflação relevante (-23,87%).

Dentre os itens de vestuário, houve quedas nas roupas femininas (-2,41%) e masculinas (-2,32%), enquanto as roupas infantis tiveram uma variação positiva (0,84%). Já dentre as despesas com habitação, as principais influências para baixo vieram de aluguel e taxas (-0,43%) e condomínio (-0,98%).

Entre os grupos em alta no IPCA de maio, na RM Salvador, a alimentação, apesar de ter desacelerado, mais uma vez liderou, com aumentos tanto nos alimentos consumidos em casa (1,48%) quanto na alimentação fora (0,40%), que inclui serviços de delivery.

A cebola continuou com forte alta (51,71% em maio e 139,93% no ano de 2020), as carnes voltaram a aumentar (2,06% em maio, frente a -0,21% em abril), o feijão carioca (11,56%) e o pão francês avançaram (1,78%), entre outros produtos importantes do dia a dia.

Entre os artigos de residência, as maiores pressões inflacionárias vieram de equipamentos de TV, som e informática (4,13%) e de eletrodomésticos e equipamentos (3,28%). Já no grupo saúde e cuidados pessoais, os destaques em alta foram os planos de saúde (0,60%), produtos para a pele (6,52%) e os produtos farmacêuticos, ou medicamentos em geral (0,66%).

 

Foto: Agência Brasil

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