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APURAÇÃO DO CASO ADÉLIO FOI IMPARCIAL, DIZ EX-PF

Redação - 30/04/2020 15:25

O delegado Rodrigo Teixeira, ex-superintendente da Polícia Federal (PF) em Minas Gerais, defende o trabalho da corporação na investigação do atentado ao então candidato à Presidência Jair Bolsonaro em setembro de 2018. “O que eu posso dizer da Polícia Federal (…) é que foi feito um trabalho com toda dedicação, toda imparcialidade, cumprindo todas as formalidades legais”, disse Teixeira ao jornal O Estado de S. Paulo.

O delegado avalia que foi exonerado do cargo, em fevereiro do ano passado, por contrariar o desejo de Bolsonaro e de seus filhos na condução da investigação sobre a tentativa de assassinato.

A investigação concluiu que Adélio agiu sozinho. Um segundo inquérito foi instaurado para apurar eventual participação de terceiros no atentado. A 3ª Vara da Justiça Federal em Juiz de Fora já considerou Adélio inimputável por sofrer de distúrbios mentais.

O delegado acredita que o clã Bolsonaro demonstrava interesse de que a apuração chegasse à conclusão de que o autor da facada, Adélio Bispo de Oliveira, tinha sido financiado por partidos políticos ou uma organização criminosa.

Na noite de anteontem, durante entrevista na entrada do Palácio do Alvorada, o presidente reiterou a crença de que há um mandante por trás da tentativa de homicídio da qual foi vítima. Disse que o caso “foi negligenciado” e a apuração seria “reaberta” com o novo comando da PF.

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