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HELENO DIZ QUE GOVERNO NÃO PENSA EM INTERVENÇÃO MILITAR

admin - 28/05/2020 11:38 - Atualizado 28/05/2020

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, disse hoje (28) que a nota divulgada por ele na semana passada, sobre eventual apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro, foi distorcida.

Na nota, Heleno disse que a apreensão do aparelho seria “inconcebível” e teria “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”. A manifestação provocou críticas e reações de diversas entidades e foi feita após o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhar para análise da Procuradoria Geral da República (PGR) pedidos de parlamentares e partidos políticos. Entre as demandas, está a apreensão do celular de Bolsonaro.

Nesta quinta-feira, na portaria do Palácio da Alvorda, Heleno argumentou que na nota não se referiu a Celso de Mello nem falou de intervenção militar. “Não disse nome, não citei o nome do ministro Celso de Mello, não citei o nome do procurador-geral. Fiz uma nota absolutamente genérica. Houve uma distorção”, disse o ministro.

“Não falei em Forças Armadas, não falei em intervenção militar. Teve gente que disse que aquilo ali é o preâmbulo de uma intervenção militar, que agora virou moda. Isso é um absurdo, ninguém está pensando nisso, ninguém conversa sobre isso, ninguém pensa nisso”, completou.

Segundo o G1, o ministro foi questionado sobre manifestações defendendo a intervenção realizadas, inclusive, em atos com a presença de Bolsonaro. “Se essa geração vier achando que intervenção militar resolve alguma coisa, vamos formar uma geração completamente deturpada. Intervenção militar não resolve nada. E ninguém está pensando nisso”, afirmou. O ministro minimizou ainda a disseminação de fake news, alegando ser muito difícil caracterizá-las. E acusou os jornais de também publicar informações falsas, sem apontar quais.

Veja também: Aras é contra a apreensão de celular de Bolsonaro

Foto: Adriano Machado/Reuters

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