Após reclamações de moradores da região do Horto Florestal, o secretário municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), Sérgio Guanabara, explicou que as medidas restritivas por conta do coronavírus em Salvador atendem ao alto registro de contaminação nos bairros. Atualmente, segundo o gestor, a medida não identifica o Horto como bairro, já que trata-se de uma região do bairro de Brotas. Guanabara declarou ter conhecimento da reclamação feita pelos moradores ao deputado estadual Tiago Correia (PSDB).
“Salvador tem mais de 160 bairros na península continental. Dentro desses 160 bairros, o Horto não está apontado como bairro. É uma lei de 2017, que foi indicado como bairro, assim como outras regiões da cidade. Para ser bairro, tem que atender a alguns requisitos. Carece de um estudo a ser feito. Naquela época, a lei indicava necessidade de estudos por parte da Sedur, que ainda era Sucom. Os estudos estão sendo feitos. A indicação de bairros como Alto do Cruzeiro, Chame-Chame e outros, mas não se consolidou ainda”, disse o secretário, em entrevista a rádio Metrópole hoje (21).
Na avaliação do secretário da Sedur, a medida protetiva foi adotada por conta do percentual de contaminação por coronavírus. “O impacto econômico na região não é elevado. A questão nossa em relação a Brotas, e não ao Horto, é a questão epidemiológica, uma questão sanitária. A prefeitura, dentro dessas ações regionalizadas para enfrentamento da pandemia do coronavírus, vamos levar diversas medidas de apoio e proteção a moradores e que, aí sim, terá restrição de atividade econômica. Não haverá interferência na mobilidade daquele território urbano. Para nós, é uma coisa absolutamente natural, como no Bonfim e na Liberdade”, esclareceu.
Foto: Evandro Veiga/Correio