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APÓS DENÚNCIAS, MC DONALD’S NEGA ASSÉDIO SEXUAL SISTÊMICO’ 

Redação - 19/05/2020 09:45

Controladora da operação do McDonald’s no Brasil, um banco de dados declarado que “reitera seu total compromisso com manutenção de um ambiente de trabalho inclusivo e respeitoso, não tolerando nenhuma prática de assédio ou discriminação”, em respostas às declarações de um grupo de indicadores de sete países na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), por assédio sexual sistêmico na rede de lanchonetes. O McDonald’s Corporation disse, na mesma nota, que analisou uma denúncia assim que recebeu.

Uma denúncia dos indicadores também envolve dois grandes bancos de investimento que, juntos, detêm participação de US $ 1,7 bilhão no McDonald’s: APG Asset Management, na Holanda, e Norges Bank, na Noruega. Uma denúncia diz que os sistemas de monitoramento interno e externo do APG Asset Management e do Norges Bank devem alertar-los para o crescente problema de assédio sexual na rede.

Em relação ao Brasil, o documento encaminhado para o Ponto de Contato Nacional Holandês (NCP), responsável por observar as orientações do OCDE para multinacionais, mostra quem é o Ministério Público do Trabalho Trabalhado 23 queixas com indicadores de assédio moral, assédio sexual e discriminação racial nas dependências da rede de fast-food. Na denúncia, porém, o foco é exclusivo.

A Arcos Dorados disse que havia prestado “esclarecimentos ao Ministério Público do Trabalho e que também foi feita uma investigação pelo indicador local, diretamente com funcionários de restaurantes, que não confirmou essas declarações”. “A empresa atua sob um rígido código de conduta e treina seus líderes e equipes sem tema”, escreveu a Arcos Dorados. Segundo a companhia, existe um canal de denúncia anônimo e exclusivo para seus funcionários relacionados com qualquer prática em desacordo com seus valores.

Foto: divulgação

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