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SEM HORA MARCADA, O BARCO GERA FILAS NOS HORÁRIOS DE PICO

Redação - 30/04/2020 08:30 - Atualizado 30/04/2020

A principal ligação entre Salvador e os municípios de Vera Cruz e Itaparica, ou o ferry boat vem funcionando no horário especial durante uma pandemia. Em dados próximos dos feriados, é comum a procura ficar maior. E, mesmo com o coronavírus, foi registrado um grande movimento no acesso dos passageiros para embarcar no ferry durante a manhã desta quarta-feira (29), que reproduziu cenas já vistas em outros espaços com aglomeração na capital, como o desrespeito a distância mínima nas filas.

Segundo avaliação da International Travessias, empresa que opera ou capital de ferry, uma concentração de pessoas para embarcar acontece mais pela manhã e no dia final, devido ao início e fim das jornadas de trabalho de quem faz travessia quase que diária. Por uma determinação da Agerba, uma Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia, ou ferry agora funciona com horários restritos. As primeiras viagens do dia acontecem às seis, sete e oito da manhã, depois às 12h e 14h e, por fim, como viagens da noite que são às 18h, 19h e 20h.

A International Travessias informou que, em condições normais, estavam 38 viagens – considerando as tarifas do terminal de São Joaquim e Bom Despacho – e agora são apenas 16 (oito de cada lado), sempre segunda-feira à sexta-feira, exceto feriados. Tem sido assim desde o final de março. Como as viagens com hora marcada estão suspensas, é possível comprar apenas uma passagem por pessoa, sem veículo ou para pedestres.

Apesar de não ter sido notificada nenhuma ocorrência mais grave, uma empresa tem trabalhado para conscientizar a população sobre a real necessidade de fazer uma travessia nos tempos covid-19. Além de ações como delimitar o espaço nas filas – que nem sempre são respeitadas – como cadeiras dentro do barco também estão marcadas, evitar que pessoas sentem uma ao lado de outras. Isso é possível porque a capacidade de um barco foi reduzido em 50%, ou seja, os ferrys de pequeno porte comportam agora, em média, até 26 veículos, enquanto os maiores até 75.

Além disso, nas plataformas de embarque, em um monitor, mostra o fluxo de compra de passagens, para alertar os passageiros se uma embarcação estiver lotada ou não, impedir uma espera desnecessária para a próxima viagem. Tudo isso para reforçar a população que usa transporte marítimo deve ser evitado sempre que possível, e principalmente para aqueles que dependem de travessia para trabalho, ou para serviços mais essenciais, com ambulâncias ou transporte de cargas.

Foto: divulgação

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