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DAYANE PIMENTEL CHAMA BOLSONARO DE DESEQUILIBRADO

Redação - 28/04/2020 14:20 - Atualizado 28/04/2020

A deputada federal baiana Dayane Pimentel, presidente do PSL na Bahia, foi eleita em 2018 ao lado do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL), mas rompeu com o chefe do Palácio do Planalto no ano passado. Em entrevista ao programa Isso é Bahia, na Rádio A Tarde FM, fez críticas ao mandatário por causa da demissão do ex-juiz Sergio Moro da funão de Ministro da Justiça.

“Nessa celeuma que ele criou com o ex-ministro Sergio Moro, que é um ícone do combate à corrupção, a gente percebe que de duas, uma: ou Bolsonaro é uma pessoa desequilibrada ou deve alguma coisa na Justiça”, disparou a ex-correligionária do presidente. De acordo com a congressista, a resposta virá do inquérito autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar a acusação feita por Moro de que o presidente teria interferido politicamente no comando da Polícia Federal. “Resta-nos saber qual das duas é. E aí através do inquérito que o ministro decano do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, acabou de aceitar teremos a resposta”.

Durante a entrevista, Dayane Pimentel ainda avaliou o andamento do presidente na condução do país. “Bolsonaro está caindo cada dia mais. Infelizmente, não é algo a se comemorar”. Questionada se mudou algo entre antes e depois de romper com Bolsonaro, Dayane Pimentel negou qualquer modificação no seu perfil de atuação. “Não há nada de diferente. Minhas ideias e projetos são os mesmos. Quem mudou o comportamento foi o Bolsonaro e eu tive minha reação”, afirmou. Segundo a deputada, o rompimento de Bolsonaro com o PSL, partido pelo qual foi eleito, se deu porque a legenda não aceitou a investida feita pelo presidente. “Fez isso por poder, para proteger os filhos”, disse.

Feira de Santana – Nas eleições de 2018, Dayane Pimentel teve 15 mil votos em Feira de Santana ao ser eleita deputada federal com um total de 136 mil em toda a Bahia. Agora, nas eleições municipais, o nome da parlamentar aparece como pré-candidata à prefeitura do município. “Eu não tinha essa ideia de ser pré-candidata em Feira de Santana, mas com o rompimento com Bolsonaro, foi necessário. Porque o meu nome é o de mais visibilidade dentro do PSL baiano”, explicou.

Foto: divulgação

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