Cifra está relacionada ao maior volume de pedidos feitos pela internet: ao todo, foram 4,3 milhões de compras, valor 22% superior ao registrado no mesmo período de 2019. O Dia do Consumidor é uma data comercial que começa a ganhar espaço e visibilidade no Brasil: com promoções estendidas durante toda a semana que antecede a data (este ano comemorada no dia 15 de março), o e-commerce obteve faturamento de R$ 1,89 bilhão, valor que representa aumento de 19% em relação ao mesmo período do ano passado.
A cifra está relacionada ao maior volume de pedidos realizados este ano: foram 4,3 milhões de compras, 22% mais do que no mesmo período de 2019. Apesar disso, os brasileiros contiveram os gastos: o tíquete médio registrado foi de R$ 438,97, 2% menor do que o registrado no ano passado. Apesar da alta significativa, o número está alinhado às expectativas de faturamento do varejo digital e, portanto, não representa um salto tão significativo quando colocado em uma perspectiva de linha do tempo.
“Com investimentos na divulgação e preços competitivos, percebemos aumento expressivo no volume de compras no início da semana do consumidor, porém, com as notícias da pandemia de COVID-19, as vendas perderam um pouco de força no final da semana. Mesmo assim, diante do cenário observado no país e no mundo, ainda podemos considerar que o e-commerce tem excelentes oportunidades para varejistas, pois neste momento as pessoas darão ainda mais preferência para compras à distância”, destaca André Dias, diretor executivo do Compre&Confie.
Para gerar o estudo, a companhia considerou o período de 09 a 15 de março de 2020 ante 11 a 17 de março de 2019. Nesse recorte, as categorias que tiveram maior volume de compras este ano foram: Moda e Acessórios (responsável por 13% dos pedidos realizados), Beleza, Perfumaria e Saúde (11%), Entretenimento (9%), Artigos para a Casa (5%) e Eletrodomésticos e Ventilação (5%). As mulheres foram as que mais compraram (54,8% do volume de pedidos realizados), enquanto os homens foram responsáveis por 45,2%.
Em relação à faixa etária, a maior parte das compras foi realizada por consumidores de 36 a 50 anos (34,9% do total). Em seguida, estão os que têm entre 26 e 35 anos (32,9%) e os de até 25 anos (17,9%). Por último, estão aqueles com 51 anos ou mais (14,3%).
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