O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,15% no primeiro decêndio de fevereiro. No mesmo período do mês de janeiro, o índice havia subido 0,86%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais passaram de 1,59% em janeiro para -1,45% em fevereiro. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 4,08% para -4,54%. O índice correspondente aos Bens Intermediários passou de 1,04% no primeiro decêndio de janeiro para 0,01% no primeiro decêndio de fevereiro. Este recuo foi influenciado pelo subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 4,67% para -1,24%.
A taxa do índice referente as Matérias-Primas Brutas passou de -0,13% no primeiro decêndio de janeiro para 1,11% no primeiro decêndio de fevereiro. Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-0,51% para 5,42%), bovinos (-5,63% para -3,15%) e mandioca (aipim) (-0,77% para 5,62%). Em sentido oposto, vale citar soja (em grão) (-1,00% para -2,88%), café (em grão) (1,10% para -6,32%) e aves (1,72% para -2,49%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,24% no primeiro decêndio de fevereiro, após alta de 0,33% no mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (1,03% para 0,10%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item carnes bovinas, cuja taxa passou de 3,29% para -4,01%.
Também foram computados decréscimos nas taxas de variação dos grupos, Transportes (1,12% para 0,32%), Vestuário (0,46% para -0,95%), Comunicação (0,13% para 0,01%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,31% para 0,28%) e Despesas Diversas (0,08% para 0,06%). Nestas classes de despesa, as maiores influências observadas partiram dos seguintes itens: gasolina (3,29% para 0,16%), roupas (0,51% para -1,15%), mensalidade para TV por assinatura (1,02% para 0,13%), medicamentos em geral (0,18% para -0,09%) e alimentos para animais domésticos (1,45% para 0,00%).
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,94% para 1,47%) e Habitação (-0,29% para 0,09%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: passagem aérea (-9,58% para 4,95%) e tarifa de eletricidade residencial (-1,69% para 0,34%). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,37% no primeiro decêndio de fevereiro, taxa superior a apurada no mês anterior, quando o índice havia subido 0,20%. Os três componentes do INCC registraram as seguintes taxas da variação na passagem do primeiro decêndio de janeiro para o primeiro decêndio de fevereiro: Materiais e Equipamentos (0,01% para 0,73%), Serviços (0,12% para 0,70%) e Mão de Obra (0,35% para 0,07%).
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