O secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, defendeu nesta segunda-feira (10), os policiais envolvidos na operação que terminou com a morte de Adriano Magalhães da Nóbrega, miliciano do Rio de Janeiro que estava escondido na cidade baiana de Esplanada. No domingo (9), ele foi localizado e morto em um confronto, segundo a SSP. A ação foi criticada por não capturar o suspeito vivo.
Em vídeo, o secretário afirmou que a SSP vai agir com agilidade e transparência na investigação do caso e diz que a operação tem sido usada de maneira política. “Estávamos diante de uma pessoa de alta periculosidade, envolvidos em diversos crimes e com treinamento de tiro, pois chegou a ser um policial de operações especiais. Óbvio que queríamos efetuar a prisão, mas jamais iríamos permitir que um dos nossos ficasse ferido ou saísse morto do confronto”, diz.
Ele afirma que as equipes agiram do melhor jeito possível no contexto. “Temos que reconhecer a coragem e técnica dos policiais militares baianos destacados nessa missão”, acrescenta.
“Não há nenhum interesse por parte da Secretaria de Segurança, da Polícia Militar, de esconder qualquer crime cometido por Adriano, pela sua quadrilha, envolvimento dele com qualquer tipo de crime”, afirma. “Se o desfecho disso não foi o esperado, pelo menos não estamos aqui lamentando a morte de um profissional de polícia honrado das nossas forças especiais”, diz.
Maurício Barbosa diz que em todos os confrontos com morte, a Corregedoria é acionada e assim foi feito desta vez. O inquérito dessa investigação será divulgado quando tiver sido concluído. “Vamos agir com a mais absoluta transparência, não temos nada a esconder”.
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