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ROGER QUER LATERAL ESQUERDO COM MAIOR PODER OFENSIVO EM 2020

Redação - 28/12/2019 09:20

Matheus Reis, Armero e Juninho Capixaba. Léo e Paulinho. Moisés e Giovanni. Esses foram os jogadores envolvidos na ocupação lateral esquerda da Bahia desde que o tricolor voltou a jogar na Série A do Campeonato Brasileiro, em 2017. Neste ano, o setor se tornou uma dor de cabeça para Roger Machado, técnico tricolor: titular da posição , Moisés terminou uma temporada em baixa e o comandante não tinha outra opção porque Giovanni, reserva que também não havia feito boas apresentações, sofreu uma lesão no tendão de Aquiles em novembro e desfaleceu o tempo nas últimas sete rodadas.

Por esse motivo, mas também por outro motivo, a Bahia está procurando um lado esquerdo. É que Roger não esconde ninguém que é predileto pelo chamado jogo apoiado. Para o torcedor menos ligado no jogo, o jogo é apoiado uma reunião de vários conceitos do futebol moderno na modernidade. Engloba ou tiki-taka, triangulações e, dessa forma, oferece mais opções de reprodução para atleta que está com bola. Esse conceito exige muito treinamento e qualidade com uma bola nos pés. É um estilo de jogo que custa muito movimento, “tocar e sair”, ocupar espaços vazios e todos esses jargões comuns atualmente no futebol.

Os lados têm papel essencial no modelo de jogo de futebol: seja para a opção de tabela às pontas, “alargar” ou campo, cruze uma bola na área para atacantes e, em vez disso, ou outra, apareça na área para finalizar. Na Bahia, Nino Paraíba e João Pedro, na direita, repetem essas características, cada um à sua maneira. O primeiro, inclusive, marcou todos os seus três gols na temporada após a chegada do treinador gaúcho. No entanto, o mesmo não acontece do lado esquerdo, e por isso o técnico da Bahia deseja um outro construtor lateral do destruidor para 2020.

A tendência é que Moisés acabe na reserva – ou seja negociado, se houver proposta. Já seu atual suplente, Giovanni, não terá o contrato renovado. Ele tem vínculo com o clube até maio. Moisés teve 30% dos direitos econômicos compostos pela Bahia junto ao Corinthians no início do ano e contrato assinado até dezembro de 2021. Ele foi um dos pilares defensivos do tempo durante boa parte da temporada, antes de entrar na fase – assim como outros jogadores do elenco – no segundo turno do Brasileirão e cometer erros que resultaram em gols dos adversários.

No total, o lateral disputou 55 partidas pelo tricolor no ano, sendo 30 no Campeonato Brasileiro. Marcou dois gols, ambos no Baiano. Na Série A, Moisés deu duas assistências para gol e terminou o ano como o terceiro que mais desarmou no elenco. Foram 72 casos certos, atrás dos volantes Gregore (102) e Flávio (79). O mesmo trio liderou o ranking de mais faltosos na temporada tricolor. Segundo o site Footstats, Moisés, com 53, não cometeu mais faltas pelo líder Gregore (123) e pelo segundo colocado Flávio, com 59 infrações nos 28 jogos que disputam pelo Bahia no Brasileiro.

Foto: divulgação

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