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VEJA OS SETORES DA INDÚSTRIA DA BAHIA QUE MAIS SE DESTACARAM EM 2019

Redação - 19/12/2019 07:00

Por João paulo Almeida 

Mesmo com a economia do Brasil em crescimento, a indústria de transformação da Bahia apresentou uma queda de 1,5% no ano de 2019. Os números dos setores foram apresentados pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Ricardo Alban, que afirmou que a indústria da Bahia só deve voltar a se recuperar em 2021. (Veja aqui).

Na Bahia, as indústrias do setor químico, de automóveis, e de celulose foram aquelas que mais sofreram perdas em 2019, devido a uma cere de fatores. O setor químico sofreu com a hibernação da Fafen e a redução da produção da Braskem no Polo de Camaçari afetada pela paralisação da fábrica de Alagoas (PVC). Isso inviabilizou seu crescimento.

O setor de automóveis sofreu com uma baixa das exportações em virtude da grave crise da Argentina. O país vizinho é o principal mercado externo da FORD de Camaçari. O setor de Celulose sofreu com uma queda de 21,6% nas exportações principalmente para a China que reduziu em 32,4% a compra da Bahia.

Um dos fatores que mais contribuíram para esse momento negativo da indústria foi à guerra comercial que desacelerou o comércio internacional em 2019. China, Estados Unidos, União Europeia, e Rússia, passaram o ano em guerra comercial e por causa disso a expectativa de crescimento desses países para 2020 caiu. Isso atrapalhou o setor industrial da Bahia.

Outro fator que colocou a indústria da Bahia nesse momento de baixa foi à deterioração das contas públicas nacionais. Alban explicou que a ineficiência do sistema tributário, a falta de uma infraestrutura de ponta e o excesso de burocracia são alguns dos fatores que travam o desenvolvimento e produção da indústria num Brasil como um todo incluindo a Bahia.

O presidente também destacou pontos positivos de 2019 que foram cruciais para uma boa expectativa de 2020. Dentre elas ele explicou a importância da reforma da previdência, a PEC do teto de gastos, as concessões da Petrobrás, incluindo a RLAN na Bahia que para ele vai ser mais competitiva com capital internacional (Veja aqui). A Selic em baixa também foi um fator.

Foto: divulgação

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