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ENTRE 1980 E 2018, CHANCE DE UMA PESSOA DE 60 ANOS CHEGAR AOS 80 NA BAHIA CRESCEU QUASE 90%

Redação - 28/11/2019 14:50

A diminuição da mortalidade nas idades mais avançadas fez com que a probabilidade de sobrevivência entre 60 e 80 anos de idade tivessem aumentos consideráveis entre 1980 e 2018, em todos os estados. Na Bahia a probabilidade de uma pessoa de 60 anos chegar aos 80 aumentou 89,8% nesse período. Em 1980, cerca de 3 em cada 10 idosos (304 a cada mil) viveriam até os 80 anos de idade; em 2018, esse número chegou perto de 6 em cada 10: 577 por mil pessoas de 60 anos ou mais de idade devem viver até os 80. Isso representou uma redução média de 273 mortes por mil idosos, em 28 anos.

Foi um aumento de sobrevida proporcionalmente maior que a média nacional. No Brasil como um todo, a probabilidade de um idoso de 60 anos chegar aos 80 passou de 344 por mil em 1980 para 599 por mil em 2018, crescendo 74,1%, o que representou menos 255 mortes por mil no período. Em 2018, Espírito Santo (651 por mil), Santa Catarina (646 por mil) e Distrito Federal (646 por mil) tinham as maiores probabilidades de idosos viverem dos 60 aos 80 anos. No outro extremo, Rondônia era o único estado em que nem metade dos idosos tinham essa sobrevida (492 por mil). Em seguida, vinham Piauí (510 por mil) e Maranhão (511 por mil).

Em todos os estados, a longevidade entre os idosos era maior para as mulheres do que para os homens em 2018, e a Bahia tem a maior diferença por sexo nesse indicador. Enquanto 656 em cada mil idosas baianas em 2018 deverão chegar aos 80 anos, 489 em cada mil homens idosos no estado têm a mesma probabilidade, ou seja, 167 a menos, o que dava às mulheres de 60 anos na Bahia uma chance de sobrevida 34,2% maior que a dos homens.

Foto: divulgação

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