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BAHIA E PORTUGAL SE UNEM EM PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO

Redação - 11/11/2019 14:50 - Atualizado 12/11/2019

Um dos estados brasileiros com maior patrimônio cultural edificado do País, a Bahia se une a Portugal para a recuperação de prédios e edifícios históricos através do Programa de Requalificação de Patrimônio Cultural Edificado, com integração ao programa português Revive. Para alinhar as ações que vão proporcionar a recuperação e a cessão, para a iniciativa privada, de prédios históricos de propriedade do Governo do Estado e de governos municipais, uma reunião discutiu iniciativas que nortearão as políticas públicas e as parcerias público-privadas que possibilitarão, por exemplo, a transformação do Palácio Rio Branco em um hotel.

Para o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico João Leão, o Programa Revive traz para a Bahia muita esperança. “Nós estivemos em Portugal, fazendo uma vistoria do Programa Revive. Lá nós encontramos hoteis maravilhosos funcionando em prédios que estavam abandonados, e aqui nós temos alguns exemplos. Já temos algumas grandes empresas internacionais, especialmente do setor hoteleiro, interessadas. Com isso podemos, em vez de ter despesas para preservar o patrimônio, aumentar a receita, por meio da cessão remunerada, contribuindo ainda para a geração de emprego e renda”, afirmou.

O secretário do Turismo, Fausto Franco, destaca o funcionamento do projeto. “Portugal hoje é um grande case de sucesso no Turismo. Então, estamos reunindo os governos do Estado e Federal, para que possamos colocar em prática esse exemplo que é pegar os sítios históricos abandonados ou subutilizados e transformá-los em equipamentos turísticos, não só na capital, como também no interior, especialmente no Recôncavo. O Turismo é uma forma muito rápida de gerar emprego e renda, e cabe a nós viabilizarmos essas estruturas para que de fato a iniciativa privada possa tocar esses projetos. Essa reunião hoje é inclusive mais técnica para orientar como é que isso vai acontecer, por meio do governo português, que viabiliza convênios com empresas européias para financiar esses empreendimentos”.

O funcionamento das parcerias será definido durante reunião, como explica o diretor do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da Bahia (Ipac), João Carlos Oliveira. “O objetivo, de uma forma geral, é dar viabilidade de recuperação a monumentos e patrimônios históricos que estejam abandonados ou em avançado estado de degradação. Com isso, o investidor privado que promover a recuperação poderá fazer a gestão do equipamento durante 50 anos, por meio de uma cessão onerosa, além da recuperação do patrimônio”.

Fotos: Elói Corrêa/GOVBA

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