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AUMENTOS NOS GASTOS COM HABITAÇÃO E SAÚDE FORAM OS QUE MAIS PUXARAM A INFLAÇÃO DE OUTUBRO PARA CIMA NA RMS

Redação - 07/11/2019 13:00

Em outubro, cinco dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA tiveram altas na Região Metropolitana de Salvador. O maior aumento ficou com os artigos de residência (1,13%), mas, por terem mais peso nas despesas das famílias, os grupos habitação (0,39%) e saúde e cuidados pessoais (0,49%) foram, nessa ordem, as maiores pressões inflacionárias do mês. Os dois grupos apresentaram a segunda alta consecutiva e já haviam sido as principais influências no IPCA de setembro.

No aumento dos gastos com moradia, o destaque foi novamente para a energia elétrica (0,86%), seguida pela alta do aluguel (0,59%). Já no grupo saúde, a principal pressão individual veio dos planos de saúde (0,60%), mas houve influência importante também do aumento dos medicamentos em geral (produtos farmacêuticos, com 0,70%). Entre os artigos de residência (1,13%), pesaram as altas dos aparelhos eletroeletrônicos (1,28%), sobretudo de TV, som e informática (2,28%), e de mobiliário em geral (1,57%).

Por outro lado, os alimentos tiveram, em outubro, a terceira deflação seguida (-0,24%) e foram novamente os que mais contribuíram para segurar o IPCA na Região Metropolitana de Salvador. Mais uma vez, os produtos consumidos no próprio domicílio (-0,37%) tiveram a maior influência no sentido de conter a inflação, com destaque para os recuos em itens importantes do dia a dia, como cebola (-19,22%, maior deflação do mês e item que individualmente mais contribuiu para segurar o IPCA), batata-inglesa (-9,55%), tomate (-3,91%) e feijão-mulatinho (-7,79%).

Apesar dos recuos nos preços médios dos alimentos consumidos em casa, a refeição fora (almoço ou jantar) foi o item que, sozinho, mais puxou a inflação de outubro para cima, na Região Metropolitana de Salvador, com uma alta de 0,71%. Os gastos com transportes também tiveram uma leve deflação média em outubro, na RM Salvador (-0,06%), puxados, sobretudo, pelos automóveis novos (-1,15%). Já a gasolina continuou em alta (0,48%) e foi uma importante pressão inflacionária no mês.

Foto: divulgação

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