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COM LÁZARO RAMOS E REGINA NAVARRO LINS, GOVERNO DO ESTADO REALIZA FESTIVAL LITERÁRIO EM CAJAZEIRAS

Redação - 23/10/2019 14:16 - Atualizado 23/10/2019

 De 12 a 15 de novembro, nomes locais e nacionais irão pautar as rodas, mesas e conversas sobre leitura em Salvador. Isto por conta do I Festival Literário Nacional: Diversas Leituras e Novos Caminhos, realizado pelo Governo do Estado, no bairro de Cajazeiras. Durante os quatro dias, o público participará de uma série de discussões contemporâneas a partir de mesas temáticas construídas pela e para a juventude. A grande região de Cajazeiras é conhecida por sua extensão geográfica e alto índice populacional, e foi escolhida por concentrar jovens em idade escolar.

Neste mesmo sentido, o Flin, como já foi carinhosamente apelidado, apresenta uma programação que mescla nomes que conectam várias linguagens artísticas. Na programação geral, estão confirmados os escritores Lázaro Ramos, Regina Navarro Lins, Ryane Leão, Jarrid Arraes; cantores Luedji Luna, MV Bill e Larissa Luz, entre outros convidados.

Na mediação de uma das mesas sobre mulheres na literatura, a professora e pesquisadora Milena Britto, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), comenta a participação de Ryane Leão e Jarrid Arraes no Festival. “O festival traz debates muito atuais. Fico feliz de mediar uma mesa com duas autoras que escrevem a partir de seus percursos como mulheres e trazem, em suas obras, representações de machismo, racismo, homofobia e outros preconceitos, fazendo com que literatura, cidadania e política se encontrem e se projetem em aspectos estéticos antenados com o mundo contemporâneo”.

Também estão convidadas as slammers e cordelistas Lilia Diniz (MA), Bell Puã (PE), Kuma França; os cineastas Jamile Coelho e Rodrigo Felha; e outros artistas de diversos segmentos e regiões do país.

Segundo o curador Tom Correia, o Flin pretende estimular o acesso ao livro e a leitura como recursos primários para a integração e o diálogo entre artistas visuais e da escrita, cineastas, slammers, coletivos de poesia e mediadores de origem eclética do bairro de Cajazeiras, mas também de outras regiões de Salvador e do Brasil.

“Acreditamos que o evento vai deixar um legado positivo a médio e longo prazo. Quem sabe revelando nomes de destaque no futuro na música, literatura, quadrinhos ou no cinema. O Flin aposta nos slam’s, nos saraus e no grafite como formas legítimas de fazer literatura”, diz Tom.

*Foto: Instagram | Reprodução

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