As empresas podem transformar a sociedade por meio da inspiração de negócios conscientes, sustentáveis e inovadores. Para isso, é preciso ter esses valores como pilares de suas atividades. Baseado nessas premissas surgiu a ideia do Capitalismo Consciente, movimento iniciado a partir de um estudo acadêmico conduzido por Raj Sisodia, Jaf Shereth e David Wolf, nos Estados Unidos.
O tema será discutido, no dia 1º de outubro, no 10º Fórum Internacional de Gestão de Redes de Franquias e Negócios, que acontece em São Paulo. O evento convidou para a palestra Hugo Bethlem, diretor geral do Capitalismo Consciente Brasil e Fernando Bicalletto, diretor executivo da Fazenda da Toca, empreendimento dedicado à produção de alimentos 100% orgânicos como frutas, ovos e grãos.
O movimento elenca quatro princípios para a prática do capitalismo consciente: Propósito Maior, Cultura Consciente, Liderança Consciente e Orientação para Stakeholders. O propósito deve ser muito mais do que simplesmente gerar lucros: é a causa pela qual a empresa existe. Já a Cultura consciente diz respeito à incorporação dos valores, princípios e práticas subjacentes ao tecido social de uma empresa.
Os líderes conscientes são responsáveis por servir ao propósito da organização criando valor para todos os seus stakeholders e cultivando uma Cultura Consciente de confiança e cuidado. Por fim, um negócio deve gerar diferentes valores para todas as partes interessadas.
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