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ANGELO CORONEL DIZ QUE PSL TEME AVANÇO DA CPMI DAS FAKE NEWS

Redação - 20/09/2019 14:33

O presidente da CPMI das Fake News, o senador Angelo Coronel (PSD-BA), sugeriu ontem que o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, teme o avanço dos trabalhos da comissão. Nesta semana, durante sessão, parlamentares da sigla obstruíram a votação do plano de trabalho. “O PSL obstrui porque não quer que a CPMI evolua, se auto-sentenciando que tem algo errado. A CPMI não adentrou a questão política das eleições. Queremos investigar perfis falsos usados para depreciar pessoas. Onde que estão esses perfis falsos, que estão prejudicando as famílias. Questão política, se viermos a apurar alguma coisa, vamos encaminhar ao TSE, que o órgão responsável por punir”, disse Coronel.

Sobre a reforma da Previdência, Coronel disse que ainda nutre esperança de que o plenário acate as emendas propostas pelos senadores. “Apresentamos várias emendas e vamos tentar votar nossos destaques, já que o relator Tasso Jereissati não acatou nenhuma praticamente. Ele fez um relatório para que o texto não precise voltar para a Câmara. Mas vamos lutar para diminuir o sofrimento de quem vai ser mais penalizado pela reforma”, acrescentou o pessedista. Ameaças – A Polícia Legislativa identificou o autor de ameaças contra o senador Angelo Coronel (PSD-BA), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito das Fake News, que apura, entre outras coisas, o uso de notícias e perfis falsos para influenciar o resultado das últimas eleições.

O suspeito foi localizado em Belo Horizonte, onde prestou depoimento. De acordo com a assessoria do parlamentar, o homem declarou ser um piloto civil e que está desempregado desde junho. O investigado admitiu ter enviado mensagens de seu e-mail pessoal e que criou outros quatro endereços diferentes. Ele também prometeu se retratar. A informação é da Veja. Após assumir a presidência da CPI, Coronel passou a receber, em seu e-mail funcional, mensagens anônimas que diziam que ele não sabia com quem estava “mexendo” e que prometiam “encher sua boca de chumbo”. Em pronunciamento no Plenário, o senador contou que o suspeito foi identificado a partir do IP do equipamento de onde partiram os ataques.

Foto: divulgação

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