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DOENÇAS DO CORAÇÃO MATARAM QUASE 8 MIL ESTE ANO NA BAHIA

Redação - 18/09/2019 09:33 - Atualizado 18/09/2019

O coração é o órgão mais importante do sistema circulatório. Pensando nisso, a Federação Mundial do Coração, decretou 29 de setembro como o Dia Mundial do Coração. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, bem como da adoção de hábitos saudáveis, para manter a saúde do órgão em dia. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), 7.827 pessoas morreram por problemas relacionados ao coração, apenas este ano.

Ainda segundo a Sesab, de janeiro até agora, foram internados 20.282 com algum problema cardíaco. Enquanto que, durante todo o ano de 2018, foram 40.808 pessoas com as mesmas doenças. O cardiologista, Marcos Barojas, Vice-coordenador da Unidade de Coronariana, UCO, do Hospital Português, fala que o coração é responsável pelo contínuo bombeamento de sangue através dos vasos sanguíneos. O correto funcionamento do órgão é essencial para a manutenção da vida, uma vez que é por meio do sangue que todos os tecidos corporais recebem nutrientes e oxigênio. “Pessoas acima de 45 anos, têm maior predisposição para adquirir doenças cardiovasculares”, afirma o médico.

Marcos Barojas ressalta que, a mudança de hábitos contribui para a prevenção das doenças cardíacas. “Para os fumantes, abandone o tabagismo e a vida sedentária! Inicie alguma atividade física, sempre conforme orientação médica”, recomenda. Ele fala também da importância em manter uma alimentação saudável, sem gorduras ou frituras, “evite o consumo excessivo de açúcar, massas, pães e alimentos industrializados e restrinja as bebidas alcoólicas”.

O médico lembra, ainda, que o diagnóstico precoce de problemas cardiovasculares, ainda nos mais jovens, possibilita melhores tratamentos e controle mais rígido das doenças do coração, que podem se agravar ao longo dos anos. “Os principais fatores de risco para os problemas cardiovasculares são: hipertensão, diabetes, dislipidemia (níveis elevados de gordura no sangue), histórico familiar, estresse, tabagismo, obesidade, sedentarismo e doença da tireoide”, descreve.

Foto: Divulgação

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