Mais eficiência e efetividade na fiscalização, condicionando os motoristas a respeitarem o tempo de uso das vagas de rua rotativas, levando à redução do tempo de procura, encurtamento de percurso do motorista e diminuição da emissão de gases poluentes, com benefícios para o meio ambiente. Estas são algumas das vantagens do Scancar, que está chegando a Salvador para tornar o estacionamento público mais inteligente.
A nova solução de mobilidade introduzida pela Egis é formada por um carro nacional equipado com um sistema de câmeras que permite o escaneamento das placas dos veículos localizados nas áreas de estacionamento controlado da cidade e disponibiliza em tempo real os dados coletados para a autoridade de trânsito. De acordo com Celso Keppe, diretor adjunto de Rodovias e Aeroportos da Egis no Brasil, será possível verificar automaticamente a situação de pagamento de cada veículo e constatar irregularidades: “Com o serviço de fiscalização efetivo espera-se reduzir os índices de evasão de receita, com o aumento da taxa de pagamento”.
Para o executivo da Egis, o objetivo do Scancar é aumentar a disponibilidade no número de estacionamentos rotativos em Salvador em até 75%, reduzir o custo da operação com as fiscalizações e otimizar o uso das 3.000 vagas de estacionamentos com pagamento digital, aumentando a digitalização em 85%. O carro é composto por um sistema com 20 câmeras (10 do lado esquerdo e 10 do lado direito), w-ifi embarcado, conexão móvel 3G/4G e GPS de precisão. O projeto contempla uma demonstração de integração entre a fiscalização efetuada pelo Scancar e o sistema de pagamento digital em funcionamento na cidade.
A primeira fase do projeto em Salvador é basicamente o que a Egis chama informalmente de Hardware, com o equipamento coletando as placas dos veículos estacionados na área de Zona Azul, através de câmeras com sistema de leitura automática de placas (LAP), testando o sistema 3G e 4G da cidade, além da precisão do GPS e os horários de maior consulta. Tudo isso está sendo feito como coleta de dados e sendo guardado para uma base de consulta offline.
Na segunda fase dos testes as imagens e as leituras delas são transmitidas para o servidor remoto (da Egis), com consulta da base de dados de pagamento digital (na Transalvador), exibindo o status regular ou irregular do veículo para o Centro de Controle de Operações (CCO). “Neste momento, o PoC não contempla notificação aos motoristas, em razão dos testes internos entre a Egis e a Transalvador e, portanto, não haverá multas em decorrência dos testes”, informa o executivo.