A estratégia climática da Braskem, que tem como meta ser até 2030 a empresa mais eficiente na redução de emissão de gases de efeito estufa no setor, terá destaque na Semana do Clima da América Latina e Caribe, que acontece em Salvador. Nesta quarta-feira (21), durante a palestra A Indústria em prol do 1.5°C: Oportunidades de liderar transformações sistêmicas, no painel Construindo a Resiliência climática da indústria – navegando pelos riscos e oportunidades da transição, o diretor de desenvolvimento sustentável da Braskem, Jorge Soto, vai mostrar como a inovação tecnológica pode contribuir para mitigar e se adaptar aos impactos do aquecimento global.
“Estamos diante de uma nova Revolução Industrial, na qual a inovação tecnológica será protagonista, ao lado da eficiência do uso de recursos naturais e a transição energética de fósseis para renováveis. O posicionamento antecipado do setor privado é um dos principais pontos para o sucesso desse processo. A Braskem possui uma estratégia climática robusta, com metas de redução de emissões arrojadas. Com isso, já reduzimos mais de 20% da intensidade das nossas emissões em relação a 2008”, destaca Soto.
Além disso a empresa tem dados passos concretos para se adaptar às mudanças climáticas. Os resultados e sido atingidos após a empresa promover estudos para elencar riscos e oportunidades decorrentes das mudanças do clima em 100% das suas operações. Com base nesse levantamento, a Braskem criou um plano de adaptação focando os riscos climáticos mais significativos. Até o momento, 76% dessas ações já foram implantadas.
As ações da Braskem também ultrapassam os limites das suas operações. A Braskem tem desenvolvido produtos que podem ser úteis para que seus clientes também reduzam suas emissões de gases de efeito estufa. Toda a linha de produtos desenvolvida para uso de matérias primas renováveis tem esse potencial.
O envolvimento direto do setor privado é fundamental para atingir as metas definidas no Acordo de Paris derivado da COP 21, que estabeleceu o limite de aumento da temperatura em 1,5ºC até o final deste século. “Serão necessários investimentos em tecnologias voltadas à mitigação das emissões de GEE e, globalmente, o setor industrial está sendo cada vez mais demandado para ser protagonista nessa corrida, já que os governos sozinhos não conseguirão atingir esse objetivo apenas cumprindo com os compromissos assumidos”, explica.