De acordo com o Serviço de Mudanças Climáticas da UE Copernicus, a média global para os dias de julho bateu a marca de 1,5ºC acima da era pré-industrial, se tornando o mês mais quente já registrado na Terra, com 0,33°C acima do recorde anterior, de julho de 2019.
O mês passado também foi marcado por ondas de calor e incêndios em todo o mundo, com temperaturas médias na atmosfera 0,72°C mais elevadas do que as médias registradas para julho entre 1991 e 2020.
“não faz tanto calor desde há 120 mil anos”, afirmou a vice-diretora do serviço europeu Copernicus sobre Mudança Climática (C3S), Samantha Burguess, em entrevista coletiva.
“Acabamos de testemunhar as temperaturas globais do ar e as temperaturas globais da superfície dos oceanos estabelecendo novos recordes históricos. Os recordes têm consequências terríveis para as pessoas e para o planeta, que estão expostos a eventos extremos cada vez mais frequentes e intensos”, acrescentou Samantha.
Foto: freepik