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FÁBIO MOTA COMENTA POSSIBILIDADE DE FISCALIZAÇÃO DE MOTORISTAS DE APLICATIVOS “IMPOSSÍVEL”

Redação - 20/08/2019 11:16

O secretário municipal de Mobilidade de Salvador, Fábio Mota, defendeu, em entrevista à Rádio Metrópole hoje (20), a limitação dos motoristas de aplicativos de transporte, como foi sugerido pela prefeitura no Projeto de Lei enviado à Câmara de Vereadores, para regulamentação do serviço. A proposta foi modificada ao passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e está sendo discutida em outras comissões, antes de ir para a votação no plenário, prevista para o dia 28.

“A palavra final é da Câmara. Não é do prefeito e não é do secretário. Está lá para ser debatida.  Nós já colocamos na Câmara com o limite. Até porque é impossível fiscalizar se não há limite. O limite já é feito em Nova York, nas grandes capitais do mundo”, disse Mota. O secretário lembra que a Câmara tem o poder de discutir e enviar a proposta aprovada para sanção do prefeito. “Nós enviamos um projeto após muita discussão com a sociedade civil, com os aplicativos, com os taxistas. O que nós defendemos são direitos e deveres iguais para todos. Se a gente tem hoje 7.200 taxistas na cidade de Salvador, a ideia é que se tenha também  7.200 motoristas de aplicativos”, afirma.

Ele destaca também que, apesar de apenas serem concedidas sete mil licenças, na prática, vai significar trabalho para mais de 20 mil motoristas, já que cada licença comporta mais dois motoristas auxiliares. “Você tem sete mil alvarás de táxi. Não quer dizer que tenha sete mil taxistas. Nós temos quase 20 mil taxistas. Porque ninguém consegue rodar o táxi 24 horas. Geralmente, roda no máximo 8 horas por dia. Então cada motorista de táxi e cada alvará de taxi permite que tenha dois auxiliares. Você vai poder ter 21 mil motoristas de Uber, como tem 21 motoristas de táxi”, explica.

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