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CENTRO DE PESQUISAS EM SALVADOR AMPLIA ESTUDOS PARA A ECONOMIA DO ATLÂNTICO

Redação - 16/08/2019 15:45 - Atualizado 16/08/2019

A Bahia agora faz parte de uma rede de produção científica que inclui 12 países, o Centro Internacional de Investigação do Atlântico (Air Centre). Inaugurado em Salvador nesta sexta-feira (16), na sede do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia, o Centro vai ampliar as oportunidades de estudo por intercâmbio e troca de informações entre as sedes do centro de pesquisa.

O AIR Centre é uma associação portuguesa sem fins lucrativos, vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal, que tem por finalidade apoio a ciência e a pesquisa para a preservação dos ecossistemas marinhos e costeiros e para o benefício de todas as pessoas que vivem em torno do Oceano Atlântico. Além de preservar o meio ambiente, a rede também se preocupa com a economia azul, inclusão socioeconômica das populações sob influência do Oceano Atlântico.

Segundo o secretário de Meio Ambiente do Estado, João Carlos Oliveira, a Bahia tem 1.100 quilômetros de área costeira, logo, o grande desafio da sociedade contemporânea é o estudo da economia do mar. “Nós estamos aqui buscando soluções para o ambiente marinho, que é extremamente importante. Este centro vai nos dar oportunidade de buscar a geração de emprego e renda, através da economia do mar, de fazer estudos avançados para evitar que os microplásticos continuem poluindo este ambiente tão importante para a sociedade”.

O diretor de Negócios do AIR Centre, José Luís Moutinho, explica que o Centro é uma rede de colaboração de âmbito atlântico, que alcança 11 países, com uma agenda científica que inclui as ciências do espaço, do clima, do oceano, do clima e dos dados. “O mais importante do AIR Centre é produzir impacto sobre a sociedade, criar condições para que os pesquisadores, as empresas e os governos trabalhem em conjunto para as populações. Juntamente com os estados do Rio de Janeiro e do Ceará, a Bahia se junta a essa rede para estimular o desenvolvimento da ciência e da tecnologia para o melhor conhecimento do meio marinho e das costas brasileiras”.

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