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ESPOSA DIZ QUE ASSISTIA ÀS NOVELAS DE CELULARI QUANDO ERA CRIANÇA

Redação - 13/08/2019 11:08

Karin Roepke, 37 anos, e Edson Celulari, 61, se casaram em uma cerimônia íntima em 2017 e agora estão trabalhando juntos nos cinemas. Depois de trocar alianças na vida real, eles protagonizam o primeiro par romântico no curta-metragem Europa, do diretor espanhol Jose Manoel Carrasco, e a atriz conta que o “exagero na convivência” só veio a acrescentar na relação.

“No ano passado eu fiquei três meses longe de casa gravando a série Chuteira Preta, no Rio Grande do Sul. Durante a novela O Tempo Não Para, Edson acordava, me dava bom dia, ia para os Estúdios Globo. Por conta disso, só nos falávamos à noite. Por um período tivemos que organizar nossas agendas para conseguirmos ficar juntos. Então, fazer cinema com ele não foi um exagero, foi uma maravilha! Era ótimo conversar sobre o roteiro, assistir aos mesmos filmes buscando referências, observar as pessoas na rua e pesquisar aspectos da vida real que se aproximavam da história que iríamos contar na tela. Na verdade, trabalharmos juntos foi mais um degrau de profundidade alcançado na nossa relação”, explica.

Ela diz que é possível sim separar totalmente o personagem do marido e eles aproveitam os sentimentos da vida conjugal para dar mais credibilidade aos personagens. Karin ainda afirma que cada história tem sua própria pulsação e cada personagem vive o seu conflito.

“Quando criamos, emprestamos os nossos sentimentos para que outra pessoa viva em nós. Então foi completamente possível perceber que aqueles dramas não eram meus ou dele. O que aproveitamos no set de filmagem com a nossa relação foi a confiança de estarmos torcendo de verdade um pelo outro. Essa atmosfera de segurança e tranquilidade fazem a criatividade ficar livre e o resultado na tela ficar mais verdadeiro”, detalha.

Em 2018, Celulari dirigiu o curta-metragem Cinzas, filme que ganhou o prêmio de melhor roteiro no Dada Palk Film Festival, na Índia, e melhor direção no City Blue Film Awards, na Espanha. Neste trabalho, Karin foi a protagonista e por, algumas vezes, chegou a titubear ao confundir seu marido com o profissional.

“Ser dirigida pelo Edson foi um desafio e um deleite. A intimidade nos proporciona liberdade, então, a dinâmica de diretor/atriz no set funcionou em um modo ‘entrelinhas’. Ele é muito criterioso e eu sou perfeccionista. Só de olhar para ele eu já sabia se tinha funcionado ou não. Quando ele queria uma variação de energia do personagem, por exemplo, uma troca de sinais já era suficiente. Em alguns momentos eu tinha vontade de falar com o marido, mas lembrava que era o diretor. Aí eu ficava na função ‘atriz’ e dava certo. Edson também é ator no filme e isso nos proporcionou um processo ainda mais criativo. Antes da filmagem mergulhamos nos personagens e nos preparamos. Tudo funcionou bem.”

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